quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

o corpo do artista



Bom, sendo este o meu primeiro post ( minimamente decente de ler e de ser visto ) desde qe criei esta infelicidade de blog no ano passado ( I dont give a shit ),  depois de um bom desabafo com uma pessoa mesmo especial ( o que muita gente acha estranho ), ganhei forças e tento ir em frente com isto.

Este trabalho foi proposto 'pelo Fundo', qe consiste em fotografarmos o nosso corpo como artistas, abordando um sentido mais intimo sobre nos próprios. A ideia geral, é que o artista nada consegue ou pode ocultar, mesmo envolvendo questoes mais intimas e pessoais. O corpo do artista, nao pode nunca deixar de ser exposto. 

Em relacao a este trabalho... sim, "poderia estar melhor", pode tambem estar "uma massinha cinzenta", mas o problema e qe esta imagem reflecte bastante o qe sou.

"Que estúpida sou eu, que não aprendi 
A desprender-me do real e viajar na ilusão
Contentando-me em ser feliz num mundo 
Que só existe na minha imaginação!...

Tenho medo!

Da poesia não conseguir mais rimar
Do meu canto não mais entoar
De ter de me resignar a calar
E os sentimentos nem ter mais para ocultar...

De perdas entendo, minha alma o sabe...
Despi-me de todo o preconceito, sou só verdade,
Deitei fora os medos, amei sem reservas, e, fui além.
Chorei em silêncio. 
Mas hoje vai ser assim. 
Calo o lamento e os meus ais
Levando me assim á música, 
Como sendo o silêncio, a quietude. 
Nada mais. "

Este é o poema qe esta na imagem, que basicamente a traduz estupidez, medo e resignação, quando depois me vejo tapada.

Vou tentar explicar isto o melhor possivel.

Quando vamos ver um espectaculo, em que o artista toca a solo ( imaginemos Paco de Luccia ), todas as atenções, todos os olhares estão postos no artista. Aqi o que acontece, é que para substituir os olhos da plateia, está a luz branca direccionada para mim. Estou coberta com um pano, pois no que toca à música e à minha musica, não gosto de me êxpor perante ninguem; pano esse qe apenas tapa o meu corpo e metade do corpo da guitarra, sendo assim intencional, pois devido ao facto da forma da guitarra recordar as linhas de silhueta do corpo da mulher, tentando assim substituir o meu corpo, qerendo deixar à imaginação de qem ve a imagem, qem e como seria a pessoa que está por debaixo do pano e que se esconde atras da sua máscara, a guitarra.
A guitarra é por pertencer a uma pessoa que me será sempre muito especial e,  ainda mais agora, sempre presente, daí eu no poema falar nas perdas...
A luz e o pano são de cor branca porque para mim significam pureza , e assim, contradizendo me, eu, limpa de preconceitos e complexos. A cor do fundo é negra, pois intrepreta a maioria das vezes o estado de espirito com que estou quando me apetece tentar fazer musica... o meu cantinho, onde quase ninguem me chateia...

E pronto é isto... Não sei mais o que dizer... Vou esperar pela aula e ver se o que disse se relaciona com a imagem...





uma musica excelente, que ando com ela no ouvido:

Bon Iver- Flume
http://www.youtube.com/watch?v=62i9Sodwp5o

faz pensar...

1 comentário:

Leonardo disse...

Uuuh ainda quero ver a tua apresentação a Imagem e Som

Asério que tou curioso

;D